Somos desde pequenos, orientados a manter uma boa postura corporal: “peito aberto, endireita as costas, levanta o queixo, encaixa o quadril”. A postura é a forma pela qual nos expressamos para o mundo exterior, podemos transparecer alegria, tristeza, elegância, confiança, timidez, medo… É a maneira que conversamos de forma não verbal com outras pessoas.
Porém, para além da expressão corporal, em algum momento, foi hipotetizado que “más posturas” levam à condições patológicas dos nossos ossos e músculos: “é claro que está com dor na coluna, olha o jeito que senta…”. Porém, o conhecimento obtido com o avanço da ciência constatou que na verdade não importa a postura em si, mas o tempo que você fica nela, sendo ela “reta” ou “torta”. É claro que existem posturas que conseguimos sustentar por mais tempo, outras por menos e isso pode e deve ser explorado.
Se formos pensar, isso faz todo sentido, pois por milhões de anos evoluímos para nos adaptar a diferentes ambientes e diferentes situações, e não para ficarmos sentados numa mesma postura, por horas, ou em pé, na mesma postura, por horas. Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma postura mais relaxada quando o corpo pedir, ou mais tensionada quando ele pedir, é a melhor estratégia. A melhor postura é a próxima. Movimente-se!